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Nome científico: Vitis sp.
Família: Vitaceae.
Sinônimos botânicos: não encontradas na
literatura consultada.
Outros nomes populares: videira. Uva
(espanhol), raisin (francês), grape (inglês), vite comune (italiano).
Constituintes químicos: Ácido acético,
ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido betulínico, ácido caféico, ácido
clorogênico, ácido ferúlico, ácido fumárico, açúcares, catecol, cumarina,
fenóis, flavonóides, geraniol, kaempferol, limoneno, linalol, malvidina,
pectina, pigmentos antociânicos, pró-vitamina A, quercetina, quercitrina,
resveratrol, taraxerol, alfa-tocoferol, alfa-viniferina, vitaminas C e do
complexo B, potássio, cálcio, enxofre, ferro, fósforo, fibras;
Sementes: óleo (ácidos oléico, linoléico);
Folhas: tanino, quercitina, amido, inositol, açúcares, tartarato ácido de
cálcio, ácido tartárico livre, ácido protocatequínico, ácido succínico,
caroteno, etc.;
Seiva (na primavera): glicose, levulose, sacarose, tartarato ácido de
potássio, ácido tartárico livre, ácido oxálico, malato potássico, ácido
succínico, ácido málico, etc.
Propriedades medicinais: adstringente,
afrodisíaca, antialérgica, antiescorbútica, antiidade, antiinflamatória,
antioxidante, aperitiva, calmante, depurativa, desintoxicante, diurética,
emoliente, estimulante, expectorante, laxante (casca do bago), nutritiva,
queratolítica, peitoral, reconstituinte ímpar, refrescante, suavizante, tônica,
tônica para o sistema nervoso, umectante.
Indicações: anemia, atonia intestinal,
bronquite crônica, câncer, catarros, circulação, convalescença, diabetes,
diarréia crônica, disenterias, dispepsia, disfunções intestinais, drenar as vias
biliares, esgotamento orgânico (esportistas), estômago, fermentações
intestinais, fígado, flatulência, funções cardiovasculares, hemorragia passiva,
inflamação nos olhos, intestino, menopausa, moléstias do fígado, moléstias
pulmonares, nefrite, obesidade, problemas digestivos, purificador do sangue,
respiração, síndrome pletórica, tuberculose, vômito de sangue.
Parte utilizada: frutos, óleo das sementes.
Contra-indicações/cuidados: não são
recomendadas aos diabéticos e aos que fazem regimes de emagrecimento.
Só existe uma variedade híbrida (NOAH) dos Estados Unidos e Iugoslávia que
apresentam um isómero ótico do ácido tartárico, na folha, que é tóxico para o
gado. Aumenta do açúcar no sangue.
Modo de usar:
- ao natural e em sucos e saladas.
- máscaras faciais para peles cansadas;
- cremes: hidratantes, para tratamento de rugas; para amaciar mãos e pés;
- óleo: amaciar mãos, massagens para peles oleosas, prevenir estrias em
gestantes, banhos relaxantes, nutrir a pele; base (de essências aromaterápicas,
cosméticos, loções);
Cura pela uva: dispepsia, prisão de ventre habitual, hemorróidas,
afecções crônicas do fígado, cólica biliar, cálculos hepáticos, hipertrofia do
baço, certas diarréias crônicas, disenterias, catarro da bexiga, blenorragia,
gota, escorbuto, bronquite crônica e tísica.
- oito, quinze, vinte ou trinta dias.
Chupar, 3 quilos de uva sem as sementes e cascas por dia.
Pode-se utilizar outras frutas para acompanhar.
Degustá-las muito bem, vagarosamente.
Consultar um médico para saber as suas necessidades para a melhor cura da
uva (idade, capacidade digestiva, constituição, etc.)
Para prisão de ventre utilizar a casca também.
Para os rins melhor o suco.
Para o fígado rnão usar a uva moscatel.
Para todos os demais casos escolha a uva que melhor agradar.
- uvas de sabor moderado e pouco açucaradas, que tenham a pele tenra, muito
suco e gosto delicado.
Usar de três a seis semanas de 500 a 1000 gramas e chega-se progressivamente
até 3 e 5 quilos por dia.
Divida em três porções de 700 a 1000 gramas e usar uma de manhã, das 6 às 8
horas; a 2ª porção entre o almoço e o jantar; a 3ª antes da ceia. Sem sementes e
cascas.
Para melhor efeito da cura fazer exercícios físicos.
Foto é encontrada em:
Vitis-sp.html
Vitis-sp2.html
Algumas espécies do gênero:
Vitis.