Busca no Plantamed, com o Google.
Nome científico: Valeriana officinalis L.
Família: Valerianaceae.
Sinônimos botânicos: Valeriana baltica
Pleijel, Valeriana exaltata J.C. Mikan, Valeriana officinalis subsp. baltica
(Pleijel) Á. Löve & D. Löve, Valeriana officinalis subsp. exaltata (Mikan fil.)
Soo, Valeriana palustris Kreyer, Valeriana sylvestris.
Similares botânicos: Valeriana wallichii
DC., Valeriana jatamansi Jones.
Outros nomes populares: erva-de-amassar,
erva-dos-gatos, erva-de-são-jorge, erva-de-gato, valeriana-menor,
valeriana-selvagem, valeriana-silvstre. Valeriane (francês), valerian (inglês).
Constituintes químicos: óleo essencial (0,5
a 1,5%); hidrocarbonetos monoterpênicos e sesquirterpênicos (-pineno, fencheno,
-bisabolol); ácidos valeriânicos, propiônico, málico, tânico, acético, fórmico;
ésteres terpênicos: isovalerianato de borneol; cetonas terpênicas: valeranona;
alcalóides (0,1%): valerina; valepotriatos (0,5 a 2%); taninos e matérias
resinosas; álcoois terpênicos.
Propriedades medicinais: apetite
(moderadora do), anticonvulsiva, antidepressiva, antiepiléptica,
antiespasmódica, anti-histérica, antiinflamatória, antineoplásica,
antineurálgica, antipirética, antiprotozoária, antitumoral, aromática, calmante
de neurastenia e psicoastenia, carminativa, diurética, emenagoga, estimulante,
espasmolítica, hipnótico, hipotensiva, narcótica (ligeiramente), relaxante,
sedativa, sonífero, tônica, vasodilatadora, vermífuga (levemente), vulnerária.
Obs.: os valepotriatos, ao contrário dos benzodiazepínicos, restauram o
equilíbrio autonômico-fisiológico sem exercer efeito direto sobre o córtex
cerebral e o sistema límbico.
Indicações: afecções nervosas, angústia,
ansiedade, asma, cansaço intelectual, chagas, cólicas abdominais, celulite,
contusão, convulsão, falta de apetite, ferida, debilidade, debilidade cardíaca,
depressão nervosa, dermatose pruriginosa, distúrbios da menopausa, distúrbio
nervoso, dor reumática, eczemas, epilepsia, estresse, espasmos, gastralgia
nervosa, gripe, hiperexcitabilidade, hipocondria, histeria, insônia, machucados,
menopausa, nervosismo, neurose, neurose cardíaca, obesidade, problemas
circulatórios, palpitações cardíacas, reumatismo, tumores.
Obs.: considerada um dos melhores calmantes e antiespasmódicos do reino
vegetal, produzindo excelente efeito contra as convulsões.
Parte utilizada: rizoma e raízes.
Contra-indicações/cuidados: contra indicada
para gestantes.
Doses abusivas ou uso prolongado, podem resultar em: agitação, cefaléia,
dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental, delírio,
reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões, morte por parada
respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chamado "valerianismo", um estado
emocional instável.
A essência é eliminada pelos rins, podendo a urina adquirir o cheiro
característico da valeriana.
Modo de usar:
Infusão ou decocção:
- 5 a 15 g de raiz fresca (ou 5 g de raiz seca) por litro de água. Tomar 50
a 200 ml por dia;
- vinho: macerar por 8 dias 25 g de raiz em 1 litro de vinho branco. Coar e
tomar 1 cálice 3 vezes ao dia: depressão;
- pó das raízes: 0,3 a 1,0 g, três vezes ao dia.
- alcoolatura: 2 a 10 g por dia.
- extrato fluido em álcool 60%: 4 a 8 ml, três vezes ao dia.
Crianças: 0,20 a 0,40 g por ano de idade ao dia.
Fitocosmético: decocção da raiz.
Obs.: as raízes são arrancadas com dois anos, limpas, lavadas rapidamente
(sem pelar nem raspar), cortadas e postas a secar brevemente, a 35°C no máximo.
Algumas espécies do gênero:
Valeriana.
Foto é encontrada em:
www.desert-tropicals.com\Plants\Valerianaceae\Valeriana_officinalis.html
www.henriettesherbal.com/pictures/p14/pages/valeriana-officinalis-2.htm
www.henriettesherbal.com/pictures/p14/pages/valeriana-officinalis-5.htm
Se você tem dúvidas quanto ao significado de alguma das palavras usadas
nesta página consulte no
Glossário.