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Nome científico: Taraxacum officinale Weber ex
F.H. Wigg.
Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Leontodon taraxacum
L., Taraxacum dens-leonis Desf., Taraxacum retroflexumLindb. F.
Outros nomes populares: alface-de-cão,
alface-de-côco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre,
coroa-de-monge, dente-de-leão-dos-jardins, frango, leutodonte, quartilho,
radite-bravo, relógio-dos-estudantes, salada-de-toupeira, soprão, taraxaco,
taraxacum. Diente de leon (espanhol), dent de lion (francês), dandelion
(inglês), tarassco comune e dente di leone (italiano).
Constituintes químicos: ácido caféico,
ácido cítrico, ácido dioxinâmico, ácido p-oxifenilacético, ácido tartárico,
ácidos graxos, alcalóides, amerina, aminoácidos, apigenina, carboidratos,
carotenóides, cobalto, cobre, colina, compostos nitrogenados, estigmasterol,
ferro, fitosterol, flavonóides, fósforo, frutose, glicosídeo (taraxacosídeo),
inulina, lactucopicrina, látex, levulina, luteolina, magnésio, matéria graxa,
mucilagem, níquel, óleo essencial, pectina, potássio, pro-vitamina A, resina,
sais de cálcio, saponinas, silicatos, sitosterol, soda, sódio, stigmasterol,
taninos, taraxacina, taraxacosídeos, taraxasterol, taraxerol, vitaminas: A, B1,
C, PP, D; xantofilas.
Propriedades medicinais: alcalinizante,
anódina, antianêmica, anticolesterol, antidiarréica, antiescorbútica,
antiflogística, anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva,
antiinflamatória, antilítica biliar, antioxidante, anti-reumática, antiúrica,
antivirótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética,
depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva,
estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga,
hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas,
problemas do fígado, sudorífica, tônica.
Indicações: ácido úrico; acidose, acnes,
afecções biliares, afecções hepáticas, afecções ósseas, afecções renais,
afecções vesicais, aliviar escamações da pele, aliviar irritações da pele,
aliviar vermelhidões na pele, anemias; arteriosclerose, astenia, baixa produção
de leite por lactantes, cálculos biliares; câncer, cárie dentária, celulite,
cirrose, cistiti, colecistite (inflamação da vesícula biliar); colesterol,
constipações, depurativo para todo o organismo, dermatoses, desordens
hepatobiliares, desordens reumáticas, diabetes, diluir gorduras do organismo,
distúrbios menstruais; diurético, doenças de pele, doenças ósseas, eczemas,
edemas; escarros hemoptóicos, espasmos das vias biliares, esplenite (inflamação
do baço); excesso de colesterol, falta de apetite, fígado, fraqueza; gota,
hepatite; hidropisia; hiperacidez do organismo, hipoacidez gástrica, icterícia,
impurezas no sangue, insuficiência hepática; litíase biliar, manchas na pele,
nefrite, obesidade, obstipação, oligúria, palidez; paludismo, pele, piorréia,
prevenção de derrames, previnir a gota, previnir artritismo, previnir cálculos
renais, previnir cárie dentária, previnir doenças das gengivas, previnir
reumatismo, prisão de ventre, problema hepáticos, problemas digestivos, radicais
livres, renovar e fortalecer o sangue, reumatismo; rugas, sardas, tonificar o
sistema sexual, varizes, verrugas, vesícula.
Parte utilizada: rizoma, folhas,
inflorescência, sementes.
Contra-indicações/cuidados: não usar na
gravidez. É contra indicado em casos de pessoas com sensibilidade
gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de
cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico.
Podem ocorrer náuseas, vômitos, diarréia, pirose, reações alérgicas.
O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato.
Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para
evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa.
O uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob
prescrição médico, dada a possibilidade de ocorrer descompensação tensional ou
eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos
cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em
potássio).
Modo de usar: infusão, decocção, vinho.
Folhas:
- suco: bater no liqüidificador 4 folhas, 1 copo d'água e gotas de limão.
Tomar 2 a 3 colheradas do suco ao dia.
- secas: 4 a 10 g três vezes ao dia ou por infusão.
- infusão: 10 g de folhas por litro de água, como tônico e depurativo, 3
xícaras de chá por dia.
- sumo das folhas: cálculos renais e fígado.
Uso externo: vitiligo.
- folhas novas são usadas em saladas; as folhas velhas, refogadas e comidas
como verdura;
Flores:
- fritas.
- em saladas, maioneses e geléias;
Sementes:
- torradas e moídas, podem ser usadas como "café de chicória".
Rizomas:
- comidas cruas ou cozidas, cortadas em fatias.
- deixar macerar por 1 dia 1 colher das de chá de raízes secas em 1 xícara
das de chá de água. Tomar ½ xícara antes das refeições: desintoxicante hepático
e depurativo;
- 2 a 3 colheres de chá das raízes secas em 250 ml de água. Ferver 10 a 15
minutos. Tomar 3 vezes ao dia.
- 1 colher de chá de raízes secas em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar
macerar 10 dias. Tomar 1 cálice antes das refeições: aperiente;
- raiz pulverizada: 1 g por dose, 4 g por dia.
- extrato fluido: 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
- macerar 1 colher-de-chá de raízes picadas em uma xícara de água, durante
uma noite. Ferver no dia seguinte por cerca de 1 minuto. Tampar e deixar
esfriar. Coar e tomar meia xícara em jejum e a outra metade após o café da manhã
do mesmo dia: depurativo e desintoxicante;
- tintura (1:5): 5 a 10 ml em 25% etanol, 3 vezes ao dia.
Raízes e folhas:
- 2 colheres-de-sopa de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água. Ferver
por 3 minutos, tampar até esfriar. Coar, tomar durante o dia, dividido em várias
doses: diurética.
- tintura mãe: 50 gotas, 3 vezes ao dia.
Raízes, flores e folhas novas podem ser consumidas cruas em saladas como
estimulante da digestão.
Planta toda seca pulverizada: 1 g por dose, 3 a 4 vezes ao dia.
Algumas espécies do gênero:
Taraxacum.
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