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Nome científico: Phyllanthus niruri L.
Família: Euphorbiaceae.
Sinônimos botânicos: Diasperus niruri (L.)
Kuntze, Phyllanthus asperulatus Hutch., Phyllanthus filiformis Pavon ex Baillon,
Phyllanthus lathyroides fo. decoratus Standl. & Steyerm., Phyllanthus
lathyroides Kunth, Phyllanthus niruri var. genuinus Müll. Arg.
Outros nomes populares: arrebenta-pedra,
arranca-pedras, conami, erva-pombinha, erva-pombinha-do-ceará, erva-pombo,
filanto, fura-parede, quebra-panela, quebra-pedra-branco, rebenta-pedra,
saudade-da-mulher, saúde-da-mulher, saxífraga, collarcillo (espanhol), stone
breaker, Shatter stone (inglês), tartalikod (Ilokano), yerba de San Pablo
(Bisaya), buah amin, Nipon-nipon (Malásia), chanca piedra (Índia), Meniran
(Indonésia), zhen chu cao, ye xia zhu (China), egg-woman, seed-under-leaf.
Constituintes químicos: ácido elárgico,
ácidos graxos, ácido repandusínico, ácido salicílico, alcalóides (norsecurina,
4-metoxi-norsecurina, entnorsecurinina, nirurina, flantine, filocrisina),
alcalóides pirrozilidínicos (norsecurinina, 4-metoxi-norsecurinina, nor-ent
securinina), alcalóides indolizidínicos (nirunina filantina, filocrisina),
alcanos (triacontan-1-al, triacontan-1-ol), benzenóides (salicilato de metila,
filesterina), breviflonina-ácido carboxílico, esteróides
(24-isopropil-colesterol, estradiol, estigmasterol, b-sitosterol),
dibenzilbutirolactona, cineol, cimol, flavonóides (quercitrina, quercetina,
rutina, astragalina, isoquercitrina, kaempferol-4-0-a-L-ramnosídeo, nirurim,
ninurinetim, fisetina-41-0-b-D-glucosídeo, eriodictiol-7-a-L-ramnosídeo),
filantol, filalvina, filantidina, furosina, gelato de metila, gelato de etila,
geranina, galato de etila, glochidona, geraniina, glicosídeos, hiporilantina,
hirtetralina, lignanos (lintetralina, nirurina, nirurinetina, filnirurina,
isolintetralina, hipofilantina, kinokinina, nitrantina, nitretalina, filantina,
isolariciresinoltrimetil éter, nirantina, seco-4-hidroxilintetralina,
hidroxinirantina, nirfilina, nirtetralina, filtetralina, filtetrina e
hidroxilignanos), linalol, lipídeos (ácido ricinoléico, dotriancontanóico,
linoléico e linolênico), mucilagens, niruside, securimina, sais minerais,
saponinas, taninos, terpenos (cimeno, limoneno), triterpenos (lupeol-acetato e
lupeol), vitamina C, xantoxilina.
- sementes: ácido linoléico, ácido linolênico, ácido ricinoléico;
- folhas compostos fenólicos (3,5%), vitamina C (0,4%), ligninas,
triterpenóides;
- parte aérea: flavonóides, quercitrina, quercetina, rutina, astragalina,
nirurina, fisetina-4-0 glicosídeo, triacontanal, triacontanol e hipofilantina.
Filantina, filalvina, cineol, cimol, linalol, salicilato de metila, securimina,
filantidina, ácido salicílico;
- raízes: 90 derivados flavônicos, triterpenóides e esteróide estradiol.
Propriedades medicinais: adstringente,
analgésica, antagonista endotelino, anti-séptica, antiblenorrágica,
antidiarréica, antiespasmódica, anti-hipertensora, anti-hipercolesterolêmica,
anti-hepatite B, anti-hepatotóxica, antiinflamatória, anti-hidrópica,
antilítica, antiinfecciosa das vias urinárias, antinefrítica anti-séptica,
antiictérica, antidiabética, antitumoral, anticancerígena, antivirótica,
aperiente, citostática, desobstruente, diurética, estomáquica, febrífuga,
hepatoprotetora, hipoglicêmica, inibidora ACE, inibidora da transcriptase
reversa do HIV, litogênica, purgativa, relaxante, sedante, sudorífica, tônica,
vermífuga.
Indicações: ácido úrico, afecções
urinárias, da pele, da boca e da garganta, afecções da próstata, afecções do
fígado, albuminúria, amenorréia, analgésica, areias e cálculos renais, catarros
vesicais, cistite, cólica renal, contusões, diabetes melitus com
polineruropatia, disenteria, edemas, eliminação de urólitos, emético, febre
palustre, feridas, gangrenas, gota, hemorragias, hepatite B, hipertensão
arterial, icterícia, inapetência, infecções pulmonares, inseticida de pulgas e
piolhos, litíases renais, problemas na próstata, relaxante muscular, úlceras,
verrugas.
Parte utilizada: flores, folhas, frutos.
Contra-indicações/cuidados: não deve ser
utilizada por crianças, gestantes e lactantes, pois algumas substâncias da
planta conseguem atravessar a placenta e são excretadas pelo leite materno.
Pessoas com alergia a plantas do gênero Phyllanthus também não devem fazer uso.
Abortiva e purgativa em altas doses. Pode ser tóxica em doses muito elevadas.
O uso prolongado (mais de 21 dias seguidos) ou em altas doses provoca
desmineralização do organismo.
Modo de usar:
Decocção: ferver durante 10 minutos 10 g (planta seca) em 1 litro de água.
Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.
- Para a eliminação do cálculo renal, tomar o chá a vontade durante o dia,
durante 3 semanas. Parar 7 dias e então, se necessário, repetir.
- Distúrbios renais: 30g/litro (planta fresca). Tomar 3 xícaras ao dia.
- Câncer: 40g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia.
- Diabetes: 75g/litro. Tomar 2 xícaras ao dia.
- Diurese: 35g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia
- Extrato fluido: 1 a 4 ml ao dia.
- Tintura: 5 a 20 ml ao dia.
- Pó: 0,5 a 2 g ao dia.
Foto é encontrada em:
Phyllanthus-niruri.html
Algumas espécies do gênero:
Phyllanthus.
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