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Nome científico do Ginkgo biloba: Ginkgo biloba
L.
Família do Ginkgo biloba: Ginkgoaceae.
Sinônimos botânicos do Ginkgo biloba:
Salisburia biloba (L.) Hoffmanns.
Outros nomes populares do Ginkgo biloba:
ginkgo biloba, nogueira-do-japão, ginkgoácea. Ginkgo (alemão, holandês, inglês);
ginkyio, icho e ginnan (chinês, japonês); árbol sagrado (espanhol); ginkgo
biloba (francês); ginco (italiano); pakgor su (Singapura); ginko (sueco).
Constituintes químicos do Ginkgo biloba:
ácido butanóico, ácido ginkgólico, ácidos graxos, alcanos, antocianina,
asoginkgetina, benzenóides, bioflavonóides, caferol, carboidratos, carotenóides,
catequina, diterpenos ginkgolídeos A, B, C, J e M, ésteres de ácido cumárico,
esteróis, fenilpropanóides, ginol, glicosídeos flavonóides (principalmente
ginkgobilina, quercetina e isoamnetina), kaempferol, lactona bilobalida,
lipídeos, minerais, quercetina, sitosterol, triterpenos.
Frutos: ácidos
ginkgólicos, ginol.
Propriedades medicinais do Ginkgo biloba:
adstringente (folhas), anti-fungal, anti-helmíntica, antiblenorrágica,
antiinflamatória, antioxidante, antiplaquetária, bactericida, béquica,
cardiotônica, condicionante, demulcente, digestiva, estimulante da circulação
periférica, fungicida, rejuvenescedora, revigorante, tônica, vasodilatadora
periférica.
Indicações do Ginkgo biloba: angiopatias
(prevenir); ansiedade; asma; audição (deficiências); bactérias (inibir o
crescimento de); bem-estar geral (promover a sensação de); bronquite; câncer
(frutos crus ajuda a combater); capacidade intelectual (recuperar); capilares
(inibir a hiperpermeabilidade mediada pela bradicinina e histamina); catarro;
cefaléia; células (combater a peroxidação lipídica das membranas, ativar o
metabolismo energético, tratamento profilático do envelhecimento); cérebro
(irrigação deficiente, isquemia, prevenir edema); circulação (distúrbios
arteriais); circulação sangüínea (má-); colágeno (inibir a destruição do);
concentração (dificuldade, melhorar); coração (batidas irregular do); ácido
hialurônico (despolimerização do); digestão; doença de Raynaud; energia sexual
(aumentar); enxaqueca; extremidades (dor, palidez, cianose, sensação de frio);
feridas; flebites (prevenir certas formas de); fungos (inibir o crescimento de);
furúnculos; gonorréia; incontinência urinária; infecções (prevenir); inibir o
PAF (fator ativador de plaquetas) (presente em alergias como a asma); isquemia
(prevenir cerebral ou periférica); labirintite; membros inferiores (reduzir
fadiga, artrite, cansaço e sensações de peso); memória (melhorar a, perda de,
recuperar a, de pessoas idosas); metabolismo energético (normalizar o,
melhorando a utilização dos glicídios); microvarizes; nível cerebral (aumentar o
consumo de glicose e oxigênio, aumentando a síntese de ATP); olhos; pele
(doenças, envelhecimento, sardas e manchas na); performance intelectual
(melhorar a); perfusão tissular (manter a); problemas respiratórios; processos
vasculares degenerativos; radicais livres (combater); resíduos metabólicos
(auxiliar a depuração); resistência capilar (aumentar); resistência do organismo
(aumentar); ressaca alcóolico; rinite crônica; rouquidão; rugas (tratamento e
prevenção de); sangue (melhorar propriedades fluídicas do, diminuir a
viscosidade); sistema circulatório (ativar); tonturas; tônus vascular (reforçar
a nível venoso); tosse; tuberculose; úlceras estomacais; úlceras varicosas;
vasos arteriais dos membros (efetuar vasodilatação); vertigens (reduzir);
zumbidos (reduzir).
O ginkgolídeo B (sintetizado em laboratório): evitar a rejeição de
transplantes de órgãos e contra choques asmáticos e intoxicações.
Parte utilizada do Ginkgo biloba: folhas,
frutos, sementes.
Contra-indicações/cuidados do Ginkgo biloba:
na forma de banhos ou massagem corporal por gestantes.
Não em gravidez, em
caso de deficiência hepática, problemas de coagulação. Possíveis interações em
terapias com antiagregante e anticoagulante. Não associe a terapias com Alho e
Salgueiro que têm um antiagregante de ação forte.
Efeitos colaterais do Ginkgo biloba: o
contato com a parte externa da semente (sem lavagem) e com a casca da árvore
pode causar náuseas e dermatites de origem alérgica, por causa da presença de
substâncias como o ácido butanóico e o uruxiol.
Podem ocorrer efeitos
colaterais, principalmente em casos de predisposição alérgica, como: distúrbios
gastrintestinais, transtornos circulatórios incluindo queda da pressão arterial,
cefáleia ou reações cutâneas.
Excesso pode causar dermatite, enxaquecas,
diarréia e vômitos.
Modo de usar do Ginkgo biloba:
Uso interno:
- pó das folhas: 600 a 900 mg ao dia, em 3 doses, antes das refeições.
- extrato seco: 120 a 160 mg ao dia.
- sementes: asma, tosses com flegma espessa, e incontinência urinária.
- com Tilia spp. e Vinca maior ou Crataegus laevigata: desordens
circulatórias;
- com Melilotus officinalis: complicações venosas (folhas);
- com Ephedra spp., Tussilago farfara, e folhas de Morus alba: asma e tosse
(sementes);
- extrato das folhas secas: cérebro, olho, coração e outros órgãos.
Uso externo:
Fitocosmético (cremes, xampus, sabonetes):
- extrato glicólico: 5 a 10%;
- extrato seco: 0,2 a 2%.
Emplasto das folhas: furúnculos.
Nota:
O extrato germano-frances de Ginkgo biloba é patenteado como EGb761, que
compõe inúmeros medicamentos e cosméticos, sendo conhecido pelos nomes de
Tebonin, Tanakan, Rökan e Ginkgold.
Algumas espécies do gênero do Ginkgo biloba:
Ginkgo.
Foto do Ginkgo biloba é encontrada em:
www.desert-tropicals.com/Plants/ginkgoaceae/Ginkgo_biloba.jpg
www.desert-tropicals.com/Plants/ginkgoaceae/Ginkgo_biloba2.jpg
http://www.fitomedicina.it/images/ginkgo albero.GIF
http://www.fitomedicina.it/images/ginkgo foglie.GIF.