Busca no Plantamed, com o Google.
Nome científico: Artemisia vulgaris L.
Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Artemisia verlotorum
Lamotte.
Outros nomes populares: absinto,
artemísia-comum, artemísia-verdadeira, artemija, artemige, artmígio,
erva-de-são-joão, flor-de-são-joão, isopo-santo, losna, losna-brava;
gewöhnlicher beifuss (alemão), hierba de San Juan (espanhol), armoise (francês),
mugwort (inglês), assenzio selvatico (italiano).
Constituintes químicos: ácido antêmico,
ácido fórmico, ácido isobutírico, ácido isovalérico, ácido málico, ácido
succínico, ácido tânico, adenina, aldeído cumínico, aromadendrino, artemisina,
artemose, borneol, cadineno, canfeno, cânfora, cimeno, cineol, colina, cumarina,
estigmosterol, estragole, fechona, felandreno, fenol, fernerol, inositol,
lamirina, limoneno, linalol, pineno, princípios amargos, quebrachitol, rutina,
sabineno, sacarídeos, santonina, saponinas, sitosterol, taninos, tauremisina,
terpineno, terpinoleno, terpineol, tujonabutiraldeído, tuiona.
Segundo
www.swsbm.com\Constituents\Artemisia_vulgaris.txt, há os seguintes compostos
(inclusive com as quantidades e localização na planta): 1,8-cineole,
3-beta-hydroxyurs-12-en-27,28-dionic-acid,
5,3'-dihydroxy-3,7,4'trimethoxyflavone, 7,8-methylenedioxy-9-methoxycoumarin,
adenina, alfa-amyrin, alfa-amyrin-acetato, alfa-cadinol, alfa-pineno,
alfa-thujone, arsênico, artemisiketone, ácido ascórbico, cinza, bário,
beta-cadinol, beta-caroteno, beta-pinene, beta-sitosterol, borneol, bromo,
cadinenol, cálcio, carboidrato, cloro, colina, cromo,
cis-dehydromatricaria-ester, cobre, eo, gordura, fernenol, fibra, gama-cadinol,
heptadeca-1,7,9-triene-11,13,15-triyne, inulina, iodo, ferro, chumbo, linalol,
acetato de linalyl, magnésio, manganês, molibdênio, muurolol, myrcene, nerol,
acetato de neryl, niacina, níquel, fósforo, potássio, proteína, quebrachitol,
quercetin-3-glucoside, quercetin-3-rhamnoglucoside, vitamina b12, rubídio,
spathulenol, estigmasterol, estrôncio, enxofre, tauremisin, tetracosanol,
tetradec-6-en-8,10,12-triyne-1-one, tetradeca-4,6-diene-8,10,12-triyne-1-ol,
tetradeca-6-ene-8,10,12-triyne-3-one, vitamina B1, titânio,
trans-dehydromatricaria-ester, trideca-1,3,5-triene-7,9,11-triyne, vulgarin,
vulgarol, vulgarole, zinco.
Propriedades medicinais: amarga,
antianêmica, analgésica, antidiarréica, antiepiléptica, antiespasmódica,
anti-hidrópica, antiinflamatória, antimalárica, antimicrobiana, antinevrálgica,
anti-reumática, anti-séptica, calmante, carminativa, cicatrizante, depurativa,
digestiva, emenagoga, estimulante, estomáquica, eupéptica, febrífuga, hepática,
inseticida, reguladora da menstruação, repelente, sedativa, tônica, vermífuga.
Indicações: afecções biliares e hepáticas,
afecção gástrica (atonia, gastrite, hipocloridria, etc), afecções uterinas,
amenorréia, anemia, anorexia, ansiedade, caimbra, cólica intestinal, cólicas
intestinais, cólica menstrual, constipação, contusões, convulsão, coréia
(dança-de-são-guido), corrimentos, debilidade, diarréia crônica, problemas
digestivos, dismenorréia, enterites, epilepsia, espasmo brônquico, feridas,
fígado, fraqueza (do corpo, dos nervos e estômago), flatulência, gastrite,
hidropsia, hipocloridria, histeria, icterícia, inapetência, intoxicações
endógenas e exógenas, lombrigas, malária, mucosidade, nevragia, nervosismo,
melhorar as contrações no parto, regular a menstruação, reumatismo, contaminação
por salmonela, tosse, transtorno menstrual, vermes, vaginite, verminoses.
Parte utilizada: folha, sumidade florida,
rizoma.
Contra-Indicações: não ingerir crua.
Mulheres grávidas ou que amamentam. Tóxica em dosagem acima da indicada.
Efeitos colaterais: excitação do sistema
nervoso central, vasodilatação, convulsões e reações alérgicas; fica presente no
leite da lactante. Pode causar também hepatonefrites, convulsões e problemas
mentais e psíquicos.
Modo de usar:
- pó: misturar em 20 m g de pó de raiz seca, um pouco de açúcar. Fazer de
hora em hora, aumentando a dose até 100 mg: convulsões;
- pó: misturar 150 m g de pó de raiz seca em 30 g de açúcar. Tomar 4 vezes
ao dia: epilepsia;
- infusão de 30 g de flores e folhas secas, em 1 litro de água fervente.
Adoçar e beber em jejum 1 xícara pela manhã, nos 4 a 5 dias que antecede a
menstruação: menstruação difícil. Beber 3 xícaras ao dia da infusão acima
descrita, durante o período menstrual: menstruação dolorosa. Dose máxima diária:
200 ml.;
- infusão de 15 g de folhas e/ou flores em um litro de água. Utilizar 2 a 4
xícaras por dia;
- infusão de 1 colher das de sopa em 1 litro de água quente. Cobrir e deixar
macerar por 10 minutos. Tomar 1 xícara de chá após as refeições: digestivo;
- infusão de 1 colher das de chá de folhas em 1 xícara das de chá de água
quente. Cobrir e deixar macerar por 5 minutos. Tomar 2 a 3 xícaras das de café
ao dia: cólicas menstruais;
- decocção de 2 colheres das de sopa de flores em ½ litro de água. Ferver
por 1 minuto.Deixar macerar por 15 minutos. Tomar 2 xícaras das de chá ao dia,
ao levantar e ao deitar: tônico circulatório;
- decocção de uma colher das de sopa de raízes em ½ litro de água. Ferver
durante 15 minutos. Tomar ½ xícara, 4 vezes ao dia: calmante e antiespasmódico;
Uso externo:
- decocção sobre forma de compressas quentes, 1 a 3 vezes ao dia;
- suco fresco, sob forma de fricções locais, 1 a 3 vezes ao dia;
- extrato fluido: dose máxima diária: 5 ml;
- compressa: utilizar o decocção ou o suco das folhas e/ou raízes,
externamente, no reumatismo;
- repelente: os raminhos secos são colocados em armários e estantes como
repelentes de traças.
Foto é encontrada em:
Artemisia-vulgaris.html
Artemisia-vulgaris2.html
Artemisia-vulgaris3.html
Artemisia-vulgaris4.html
Algumas espécies do gênero:
Artemisia.
Se você tem dúvidas quanto ao significado de alguma das palavras usadas
nesta página consulte no
Glossário.