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Nome científico: Andira anthelmia (Vell.) J.F.
Macbr.
Família: Fabaceae.
Sinônimos botânicos: Andira anthelminthica
Benth., Lumbricidia amthelmia Vell., Geoffroya vermifuga St. Hilaire.
Outros nomes populares: angelim-amargo,
andiraíba, angelim-de-folha-grande, angelim-macho, nagelim, pau-de-morcego;
angélin (francês); andira (italiano); cabbage bark, cabbage tree (inglês).
Constituintes químicos: andirine,
berberine, demethyopterocarpine, geoffroyine, Inermin, N-methyltyrosine,
pterocarpans.
Propriedades medicinais: anti-helmítico,
drástico, emético, febrífugo, laxante, narcótico, piscicide, purgativo, veneno.
Indicações: úlcera, vermes.
Parte utilizada: casca do tronco.
Contra-indicações/cuidados: tóxica.
Em dose elevada: náuseas, vômito, diarréia, febre, delírio, podendo levar à
morte.
A serragem, quando do corte das árvores, se inalada, produz conjuntivite,
grande sede, constrição facial, sensação de queimando, gosto amargo. Se coçar a
pele pode aparecer erupções cutâneas.
Modo de usar:
- casca e/ou lenho em pó, uso externo: úlceras;
- mucilagem produzida pela casca: purgativo, drástico, emético e narcótico;
- sementes, torradas, em pó, em pequena quantidade (0,5 g a 1,5 g ao dia):
vermífugas eficazes (preferível evitar o uso interno, apesar da sua eficácia
contra Ascaris lumbricoid).
No caso do seu uso interno, havendo sintomas desagradáveis, eles podem ser
diminuídos por uma dose de óleo de rícino, e bebendo livremente suco de limão ou
suco de lima.
Algumas espécies do gênero:
Andira.
Foto é encontrada em:
http://www.arvores.brasil.nom.br/florin/angelim.htm
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